O sintoma que caracteriza a incontinência urinária é a perda involuntária de urina. Cada pessoa pode vivenciar esta condição em frequência e intensidade diferentes. Além disso, o modo como essa perda ocorre depende do tipo de incontinência:
Incontinência por esforço
A perda de urina ocorre quando a pessoa realiza algum esforço físico, provocando um aumento da pressão sobre a bexiga. Atividades habituais como tossir, rir, praticar exercícios físicos ou subir escadas já podem ser suficientes para liberar o esfíncter, a estrutura responsável por segurar a urina na bexiga, e ocorrer o escape.
Incontinência de urgência
Nesse tipo, a pessoa sente uma vontade súbita e incontrolável de urinar, não conseguindo segurar até chegar ao banheiro. Essas crises podem ocorrer diversas vezes ao dia, mesmo quando a bexiga ainda não está completamente cheia.
Incontinência funcional
Ocorre quando há perda urinária relacionada com fatores como mobilidade reduzida ou déficit cognitivo, que dificultam ou impedem o esvaziamento da bexiga no local adequado. É uma condição comum em pessoas acamadas, que têm movimentos limitados, em pessoas que apresentem doenças reumatológicas – como a artrite, que, por exemplo, pode impedir a abertura da calça a tempo -, e em pessoas com Doença de Alzheimer, entre outras.
Incontinência de transbordamento
Nesses casos, a bexiga já está repleta de urina, mas a pessoa apresenta dificuldade de esvaziamento completo da bexiga, que pode ser originada por alterações neurológicas ou por problemas obstrutivos, como aumento da próstata nos homens. Para controlar o volume, ocorre, por reflexo, o vazamento de uma pequena quantidade de urina.
Diagnóstico
O diagnóstico de incontinência é principalmente clínico, ou seja, o simples relato dos sintomas ao médico leva ao diagnóstico. No entanto, há alguns exames que podem auxiliar o profissional na determinação de uma causa específica, e na escolha do tratamento mais eficaz. Aqui estão alguns dos exames que podem ser solicitados:
A fisioterapia para incontinência urinária é uma das possibilidades de tratamento, pois ela fortalece os músculos do assoalho pélvico de modo que o períneo fique tão fortalecido que impeça a perda involuntária da urina.
A fisioterapia deve ser realizada preferencialmente todos os dias, no entanto, caso não seja possível, é recomendado no mínimo a realização de 2 sessões por semana. O indivíduo, em casa e aos fins de semana, deve fazer os exercícios de Kegel para manutenção.
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